quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ALHEIRAS DE CAÇA COM CHÍCHARROS

Ingredientes
(para 4 pessoas)
4 alheiras de caça
1 chávena almoçadeira de feijão-frade (chícharros) demolhado de véspera
Meia embalagem de caldo-verde
6 batatinhas
1 chávena de chá de azeite
sal q.b.
três dentes de alho

Preparação
Lavar em água corrente o caldo-verde e depois escaldá-lo.
Colocar o feijão-frade a cozer num tacho com bastante água e a meio da cozedura juntar o caldo-verde bem escorrido e as batatas cortadas ao meio. Temperar com sal. Quando o caldo-verde estiver cozido, escorrer e reservar.
Num tacho levar ao lume o azeite com o alho cortado em rodelas finas. Deitar a mistura de feijão-frade, caldo-verde e batatas e incorporar bem no azeite. Rectificar o sal.
Grelhar as alheiras e servir acompanhadas dos chícharros.

sábado, 23 de agosto de 2008

A NOSSA HISTÓRIA E O NOSSO SABER

A Artefumo é uma empresa de fumeiro fundada por Antónia Gonçaves em 1991, com o apoio da ADRAT (Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega) e do IFP (Instituto de Formação Profissional). Inicialmente, começou apenas por produzir alheiras de porco. Actualmente, para além das alheiras de caça, que representam 80% da produção, a empresa fabrica alheiras de porco, de caça, de avestruz, de mel e noz e de caril, para além da linguiça e do salpicão, que se vende, sobretudo, para as grandes superfícies.
O nome de Artefumo foi escolhido “porque a ideia era “fumo” de fumeiro e “arte” de saber-fazer, uma coisa tradicional, a arte de bem-fazer”, apesar da empresa produzir diariamente 400 quilos de alheiras e ser a única unidade de produção de fumeiro no concelho com esta dimensão.
As memórias relativas ao saber-fazer do fumeiro em casa da avó materna de Antónia, em Valpaços, são resgatadas e combinadas com o saber-fazer das mulheres das aldeias que têm trabalhado na fábrica.
"Eu fui criada com os meus avós maternos. Via fazer fumeiro, mas não fazia. Não aprendi. Faziam-se sempre 4, 5 porcos, porque era uma casa muito grande. Lembro-me que se fazia o fumeiro em Dezembro, Janeiro. Eu lembro-me de fazerem as alheiras em casa da minha avó; lembro-me sobretudo da reunião de família que se fazia nesse dia, os meus primos vinham, toda a gente almoçava em casa. A minha avó cozinhava muito bem e sempre controlou ela a cozinha. Eu via aqueles potes de ferro onde se faziam as alheiras. Na altura não se congelava o fumeiro, não havia arcas e as alheiras deixavam-se secar muito bem sequinhas e metiam-se no meio do grão do centeio ou no azeite. O método que nós fazemos lá em cima, é o mesmo que a minha avó fazia na nossa casa. Lembro-me que quando faziam o fumeiro, as senhoras iam para a adega, que era a parte mais fresquinha da casa da minha avó, e era lá que se partia a carne e punham-se uns tachos enormes de barro e faziam-se as sorças. E todos os dias lá iam as mulheres acrescentar vinho, mexer aquilo, para a carne apanhar mais a sorça. Lembro-me que no dia em que se enchiam as linguiças e os salpicões era sempre muito frio e a minha avó mandava fazer umas fogueiras muito grandes com a lenha para aguentar as brasas muito tempo e punha 3, 4 braseiras enormes na adega e as senhoras estavam ali à volta daquele braseiro a encher a tripa. São essas as minhas memórias em relação ao fazer o fumeiro. Quando montei a empresa dependia dos conhecimentos das mulheres que lá trabalhavam. Na altura, eu era a pessoa mais nova, eu tinha 31 anos. Eram todas senhoras com uma certa idade e foram elas que me ensinaram. O fumeiro é feito de forma tradicional…uso aquelas receitas antiga e o acabamento, a preparação, a maneira como é temperado, é tradicional. E eu acho essencial que as pessoas saibam que as coisas são genuínas, que têm a ver com um local e com um saber desse local".

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bolinhas de Alheira de Caril

As alheiras da Artefumo prestam-se a inúmeras utilizações. Hoje, sugerimos as Bolinhas de Alheira de Caril. Retire a pele às alheiras de caril e, com o seu recheio, molde pequenas bolinhas. Passe-as por pão ralado e depois por ovo batido e frite em azeite. Sirva acompanhado de uma salada de tomate cereja e agriões.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ALHEIRAS DE MEL E NOZ

Fusão de pequeno-almoço com almoço, o brunch é a ocasião ideal para experimentar uma das criações mais inovadoras da Artefumo: as alheiras de mel e noz.
Pode optar por servir as alheiras grelhadas e cortadas em pedacinhos de 2cm ou utilizá-las como recheio para fazer pequenas trouxas com massa folhada. De uma forma ou de outra, os seus convidados irão ficar deliciados com estes sabores...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

ALHEIRA DE CAÇA GRELHADA


Para um dia quente de Verão, a Artefumo sugere uma receita simples mas muito saborosa...

Ingredientes
(para 4 pessoas)
4 alheiras de caça
4 batatas médias
600 gramas de feijão verde
Azeite
Vinagre
Sal

Preparação
Corte o feijão verde na diagonal e coza em água temperada com sal. Corte as batatas em rodelas grossas e coza-as sem deixar que se desfaçam. Numa frigideira, grelhe as alheiras. Retire. Unte a frigideira com um pouco de azeite e coloque as rodelas de batatas a grelhar. Sirva as alheiras grelhadas com as batatas e o feijão verde temperados com azeite, vinagre e sal.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

TROUXA DE ALHEIRA DE CARIL




A Artefumo, empresa líder de fumeiro no concelho de Chaves, transforma saberes ancestrais em deliciosas receitas para os espíritos gourmet...


Ingredientes
(para 4 pessoas)
4 alheiras de caça
8 folhas de massa brick
Manteiga derretida
1 embalagem de 150grs de agrião
4 colheres de sopa de doce de amora
Azeite
Vinagre
Sal

Preparação
Retire a pele e, numa tigela, amasse o conteúdo das 4 alheiras. Para cada trouxa, pincele abundantemente com manteiga duas folhas de massa brick e coloque uma em cima de outra. Divida o recheio das alheiras por 4, feche as trouxas e pincele com mais um pouco de manteiga. Leve ao forno por 20 minutos. Sirva acompanhado de doce de amora e de agrião temperado com azeite, vinagre e sal.